GS1 Internacional
Soluções globais para harmonizar a cadeia de valor em todos os setores industriais
O papel da GS1 Internacional no EDI
A GS1 Internacional é uma associação empresarial sem fins lucrativos cujos objetivos se centram na harmonização da cadeia de valor com soluções EDI globais em todos os setores industriais. Nasce em 2005 fruto da fusão entre a EAN (European Article Number) e o UCC (Uniform Code Council).
A GS1 conta com divisões nacionais em quase todos os países do mundo para poder gerir de forma mais eficiente a realidade empresarial e de mercado de cada país. O principal objetivo desta organização é melhorar a eficiência dos processos empresariais através da estandardização de códigos de identificação de produtos.
No âmbito do intercâmbio eletrónico de dados, a GS1 é uma das organizações mais relevantes, uma vez que gere e desenvolve os padrões de codificação e simbologia dos produtos. Isso proporciona ao mercado um idioma comum no que diz respeito à comercialização e abastecimento de produtos a nível global. Esses dados transitam na documentação comercial (faturas, pedidos, avisos de expedição, etc.) e são vitais para assegurar o correto funcionamento dos processos de fornecimento.
Âmbitos de atuação da GS1:
GS1 Internacional a nível europeu
Na Europa, a rede GS1 é formada por 47 países que partilham boas práticas para a melhoria da cadeia de valor.
A rede europeia é composta por grupos de trabalho e especialistas dedicados à análise de processos e ao desenvolvimento da interoperabilidade entre países.
Além disso, a nível europeu, as iniciativas da GS1 devem cumprir com os regulamentos europeus. A nível global, existem 108 organizações em 150 países.
O que são os padrões globais?
Os padrões nas mensagens são estruturas reguladas pela aplicação generalizada num setor. São utilizados por qualquer tipo de empresa de qualquer dimensão.
A utilização de padrões simplifica os processos empresariais e facilita o modo como se partilha informação entre empresas e com os consumidores finais à escala global.
O benefício direto da aplicação de padrões na codificação e na simbologia dos produtos é a poupança de custos para os atores da cadeia de abastecimento, dado que trabalham de forma unificada e sistematizada.
Princípio da não ambiguidade
Todas as normativas GS1 baseiam-se no Princípio da não ambiguidade, que estabelece que cada variante de artigo deve ter um código único que o identifique, sempre que a variação for evidente e significativa para qualquer interlocutor da cadeia de fornecimento, principalmente o consumidor.
A utilização correta dos padrões GS1 de identificação de produtos é, atualmente, uma necessidade básica para o funcionamento correto, fluido e sem erros do intercâmbio de informação entre as empresas, dado que permite reconhecer rapidamente um artigo de forma única e a nível global.
Benefícios no setor logístico e do retalho
Na cadeia de abastecimento, a comunicação fluida entre todos os intervenientes é fundamental para que o produto chegue a tempo e de forma adequada ao cliente final.
Graças ao uso de códigos de barras e de informação estandardizada, a identificação de produtos e a sua posterior distribuição realiza-se de forma inequívoca, segura e rápida. Através da utilização destes padrões também é possível detalhar os movimentos da mercadoria e conhecer a sua localização e estado em qualquer momento.
Cada produto tem uma identificação própria e única associada para que seja fácil de localizar, em qualquer momento na cadeia de abastecimento. Conhecer o estado da mercadoria desde o momento da sua expedição, durante o transporte e até à sua entrega é uma informação valiosa que favorece o apoio ao cliente.
Identificação de doentes no setor da Saúde
A utilização de padrões GS1 também avança no setor da Saúde, dado que ajudam a aumentar a segurança dos doentes e a obter uma maior rastreabilidade desde o fabricante de produtos de saúde até ao doente final.
A implementação destes padrões produz-se em todas as etapas da cadeia de aprovisionamento, desde os fabricantes, grossistas, hospitais, farmácias, operadores logísticos, entidades públicas e até o doente.